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Aldemir Martins 40×35 AMW002

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Biografia do artista

Aldemir Martins

Aldemir Martins começa a desenhar ainda no Colégio Militar, que freqüenta desde 1934. Na década de 1940, trabalha como artista em Fortaleza, ao mesmo tempo que busca atualizar o então incipiente meio artístico da cidade. No princípio da carreira, em 1941, ajuda a criar o Centro Cultural de Belas Artes, com Antonio Bandeira, Raimundo Cela, Inimá de Paula e Mario Baratta. O grupo monta um espaço para exposições permanentes, organiza salões e cursos de arte. Três anos depois, a instituição passa a chamar-se Sociedade Cearense de Artes Plásticas – SCAP. Aldemir Martins produz desenhos, xilogravuras, aquarelas, pinturas e colabora, a partir de 1943, como ilustrador na imprensa cearense.

Em 1945, segue para o Rio de Janeiro, com Antonio Bandeira e Inimá de Paula. Na cidade, participa de uma coletiva de artistas cearenses na Galeria Askanasy, organizada pelo pintor suíço Jean-Pierre Chabloz (1910-1984). Menos de um ano depois, muda-se para São Paulo, onde realiza sua primeira individual, em 1946, no Instituto dos Arquitetos do Brasil – IAB/SP; e retoma a carreira de ilustrador. Entre 1949 e 1951 freqüenta os cursos do Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand – MASP e se torna monitor da instituição. Lá estuda história da arte com Pietro Maria Bardi e gravura com Poty Lazzarotto. Durante o curso, produz o álbum de gravuras Cenas da Seca do Nordeste, com prefácio de Rachel de Queiroz (1910-2003). Os trabalhos mostram grande influência de Candido Portinari (1903-1962), tanto no tratamento do tema como no traço. Em 1951, faz desenhos de paus-de-arara, rendeiras e cangaceiros. Esse trabalho recebe o prêmio aquisição para desenho na 1ª Bienal Internacional de São Paulo.

Dois anos mais tarde, faz o cenário da peça Lampião, de Rachel de Queiroz. Em 1956, sua carreira atinge o ápice ao ser premiado como melhor desenhista internacional na 28ª Bienal de Veneza e expor em diversas partes do mundo. Na década de 1960, trabalha muito com arte aplicada a objetos comerciais. Em 1962, cria cenário para o 1º Festival da MPB, da TV Record, e elabora estampas para tecidos da Rhodia Têxtil. Faz ilustrações dos aparelhos de jantar da série Goyana de Cora. A partir da segunda metade dos anos de 1960, Martins faz esculturas de cerâmica e acrílico, além de jóias em ouro e prata. Em 1969, ilustra bilhetes de loteria. Seis anos mais tarde cria a imagem de abertura da telenovela Gabriela, da rede Globo. Em 1981, repete a experiência na abertura da telenovela Terras do Sem Fim. Nos anos 1980, ilustra jogos de mesa, camisetas e latas de sorvete da Kibon.

ALDEMIR Martins. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2021. Disponível em: <http://enciclopedia.itaucultural.org.br/pessoa2273/aldemir-martins>. Acesso em: 13 de Jun. 2021. Verbete da Enciclopédia.
ISBN: 978-85-7979-060-7

 

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